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Denúncia: perseguição contra LGBTI+ se agrava no Egito

perseguição contra LGBTI+
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A Human Rights Watch divulgou um novo relatório descrevendo o agravamento da perseguição contra LGBTI+  no Egito. O órgão de defesa dos direitos humanos revelou como as forças de segurança daquele país levam as pessoas para interrogatório com base apenas em sua expressão de gênero e/ou orintação sexual.

Usando aplicativos de encontros, a polícia prende as LGBTI+, além de fazerem buscas ilegais em telefones para obter informações privadas.

Ainda segundo o estudo apresentado, a perseguição feita pela polícia egípcia e os oficiais da Agência de Segurança Nacional resulta em prisões em condições desumanas incluindo tortura, abuso sexual e exames anais conduzidos sob o pretexto de “testes de virgindade”.

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Outra denuncia feita pelo relatório é a de que as autoridades egípcias também têm negado aos detidos o acesso ao aconselhamento jurídico e assistência médica.

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Este novo relatório vem meses depois de Sarah Hegazy, uma jovem egípcia, se suicidar enquanto estava exilada no Canadá. Hegazy foi detida e submetida a abuso sexual e violento depois de acenar uma bandeira do arco-íris em um show de rock no Egito em 2017.

“As autoridades egípcias parecem estar competindo pelo pior histórico de violações de direitos contra pessoas LGBTI+ na região, enquanto o silêncio internacional é terrível”, disse Rasha Younes, pesquisadora de direitos LGBT da Human Rights Watch em entrevista para a publicação americana Gay Times.

A perseguição contra LGBTI+ pelas autoridades egípcias ocorreu de maneira mais agressiva durante o governo do presidente Abdel Fattah al-Sisi.

A Human Rights Watch entrevistou 15 pessoas sobre a recente onda de violência contra LGBTI+, incluindo vítimas que foram processadas entre 2017 e 2020 sob as leis de “libertinagem” e “prostituição” do país. Oito dessas pessoas disserem ter sido vítimas de abusos sexuais pelas autoridades, enquanto quatro confirmaram que não receberam atendimento médico.

“Eles não me deixaram ir ao banheiro”, disse uma vítima, que foi presa em Ramses, Cairo em 2019. “Tive que molhar minhas roupas e até cagar nelas. Eu ainda não tinha ideia de por que fui preso. ”

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Escrito por redacao