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Marcas com propósito ganham preferência dos consumidores

marcas com propósito
Imagem da nova campanha da Coca-Cola
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A pandemia do novo corona vírus forçou mudanças em todas as áreas econômicas. Empresas que pensavam em liberar seus funcionários para home office nos próximos anos foram obrigadas a antecipar essa tendência. Segundo a Compre&Confie, o mercado de e-commerce faturou apenas no mês de Abril cerca de R$9,5 bi, um aumento de 81% com relação ao mesmo período do ano passado.

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Mas, talvez a maior transformação tenha acontecido entre os próprios consumidores. Um estudo feito pela Sincera Criatividade Estratégica, empresa especializada em mapear o comportamento de consumo, mudanças culturais e inovação das empresas, revelou que 51% dos entrevistados passaram a se importar muito mais com as marcas com propósito, ou seja, empresas que estejam envolvidas no esforço de resolver os problemas reais das pessoas, enquanto que apenas 1,5% dos pesquisados disseram se envolver com marcas que sejam líderes em suas categorias.

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Para marcas que prometem agregar status, a percepção de envolvimento do consumidor foi ainda menor, apenas 0,4% das pessoas disseram ter alguma relação com essas empresas. Ao todo, 270 pessoas participaram do estudo de forma imersiva entre os meses de março a junho de 2020.

Ainda, 47% dos entrevistados disseram ter mais chances de se  conectarem com empresas que apoiam pessoas em vulnerabilidade, e para empresas que se envolvem com causas ambientais, e cuidados sociais esse número ficou em 45%.

O estudo trouxe a tona um novo perfil de consumidor, com muito mais senso de prioridade e que busca novas conexões e significado nos produtos que consome. Em entrevista para a Meio e Mensagem, Livia Gernamo, pesquisadora responsável pelo estudo afirmou que o projeto pode ajudar as marcas a se reconectarem com esse novo perfil de consumidor.

“Nossa imersão quis trazer um recorte humano: as empresas não devem olhar para as pessoas apenas como consumidoras ou potenciais compradoras de seus serviços. Elas são muito mais do que isso e tiveram suas vidas, relacionamentos, sentimentos e crenças transformados por esse momento de pandemia. O Brasil já é muito desassistido de políticas públicas, e por isso as marcas surgem como possibilidade de serem forças organizadoras e se colocarem a serviço de fazer uma sociedade melhor”, conclui a pesquisadora.

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Escrito por redacao