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Ícones LGBTQIA+ estão em novo álbum do Projeto POSS, de exaltação à cultura negra

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Luedji Luna e o duo de jazz YOÙN nos bastidores da gravação do álbum "POSS - Proteja Os Seus Sonhos, vol. 2" - credito @liloliveira

Proteja Os Seus Sonhos. É esta frase curta, porém potente, que dá nome ao projeto de exaltação à cultura negra conhecido pela sigla POSS, que lança no último dia 19 de novembro – propositalmente na véspera do Dia da Consciência Negra – o segundo volume do álbum musical que leva o nome da iniciativa.

Com oito faixas, sendo sete inéditas, o álbum “POSS – Proteja Os Seus Sonhos, vol. 2” chega ainda com nomes como Zezé Motta, Luedji Luna, o duo de jazz YOÙNThiago Pantaleão, Lukinhas, Kynnie, Késia Estácio, entre outros, totalizando 18 artistas e pode ser ouvido aqui.

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Fruto da união do slap, selo da Som Livre, com a plataforma de cultura negra AUR , o POSS é uma iniciativa multiplataforma que promove encontros criativos entre artistas negros de diferentes gerações e gêneros musicais. Tendo como objetivo promover a autonomia para que o povo preto possa contar suas próprias histórias – colocando-o no papel de protagonista e o afastando de uma visão restrita de flagelo, exclusão e sofrimento -, o POSS é por definição um projeto que expressa a diversidade jovem preta brasileira por meio da música e do audiovisual. Tanto que, além do álbum em si, também estão previstos vídeos-performances para cada faixa, além de materiais em podcasts e documentários de entrevistas com os artistas envolvidos.

Com o tema “Autocuidado” – diretamente alinhado com a hashtag #NãoFalaremosSobreOFeticheEmNós, apresentada no vídeo-manifesto divulgado recentemente nas redes sociais no POSS -, o álbum “POSS – Proteja Os Seus Sonhos, vol. 2” foi gravado no hotel boutique Chez George, localizado em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, com estúdio próprio e vista 360º da Cidade Maravilhosa.

Além dos artistas já citados, completam o time os talentos da nova geração da black music Thami, Becca, Juye, Hiran, Izrra, Afroito e Kaleb. Apresentando parcerias musicais inéditas entre os convidados, que cantam suas realidades em quatro subtemas definidos a partir da narrativa central – Amor, Frustração, Fragilidade e Felicidade/Futuro -, a única exceção às canções e feats é a track ” Dentro “, na qual Zezé Motta enobrece o projeto ao declamar um poema na abertura do álbum, que fala sobre resistência, coletividade, autocuidado e amor ao próximo.

Completam o projeto as faixas ” Espelho” (Luedji Luna e YOÙN), ” Feels” (Melly e Lukinhas), ” Lua” (Thami, Becca e Juye), ” Baile de Pretx” (Hiran e Kesia), ” Qualquer Lugar” (Izrra e Thiago Pantaleão), ” LekeLeke – Vou Festejar” (Afroito, Kalebe e Kynnie”, além de ” Eu Chorei“, sendo esta última a única já conhecida do público. Lançada como single no começo do mês de novembro, “Eu Chorei” trouxe um feat entre o sambista Tiee, o rapper BK e o expoente do R&B Luthuly, e inovou ao falar sobre a superação do dia a dia trazendo o choro como um elemento de emoção característico das vitórias, o afastando da comum ideia de tristeza e sofrimento.

Em 2020, a primeira edição do POSS apresentou um álbum com nove faixas, interpretadas por 15 artistas negros em ascensão, que representam o futuro de uma nova cena musical, além de um curta-metragem, dividido em três atos.

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Escrito por redacao