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Carnaval prolongado: São Paulo ganha mais um fim de semana de folia

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O Carnaval de São Paulo foi marcado pelo seu considerável crescimento e pela pluralidade de ritmos e blocos. Segundo dados preliminares da secretária de cultura, cerca de 2 milhões de pessoas saíram da mesmice, se fantasiaram e fizeram o carnaval da cidade ser o mais redondo da história.

Mas não seria São Paulo se acabasse tudo na quarta-feira de cinzas. O fim de semana pós carnaval contará com 82 blocos, sendo 16 patrocinados individualmente por SKOL – cerveja oficial da folia-  que vão do Axé ao Forró, passando pelo Pop e MPB.

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“Era um sonho participar do carnaval de São Paulo. Tive a oportunidade de tocar no Feriado Redondo, no aniversário da cidade e comprovei que tocar aqui é muito especial. Ao mesmo tempo que você se sente em casa, com todo mundo cantando junto, você se sente em diversos lugares do mundo. São Paulo é um país dentro de uma cidade e preparei um repertório muito especial para fazer uma festa inesquecível”, contou a cantora Gilmelândia, atração do bloco Se Te Pego não te Largo.

O carnaval de São Paulo já está no radar dos maiores do Brasil e cada vez mais cantores e bandas, famosos por apresentações do carnaval de Salvador, por exemplo, começam a fazer parte da festa paulista. “Os baianos amam os paulistas e os paulistas amam os baianos. Tenho certeza que ano que vem a Bahia estará aqui em peso. Ouço muito em Salvador, de colegas, comentando a vontade tocar em São Paulo”, afirma Gilmelândia. “O Carnaval da Bahia tomou conta do mundo e sempre que a gente chega numa cidade, é alegria, felicidade. Na última vez que tocamos aqui, fiquei arrepiado com a energia do povo. São Paulo está e sempre esteve no destaque no quesito Carnaval”, completou Tuca Fernandes parceiro de Gil no trio.

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A cidade com a maior diversidade cultural do país, também tem espaço para antigos ídolos. O bloco Toca Um Samba Aí, liderado pelo Falamansa, sucesso dos anos 2000, sairá no sábado e espera reunir mais de 40 mil pessoas. “Estar num trio no meio da avenida de uma das maiores cidades do mundo, e ver que todo mundo vai lá pra ver a banda, nos enche de orgulho e gratidão. Estamos muito felizes em  fazer parte da história do carnaval de São Paulo, mas o mérito dessa valorização do carnaval de rua é sim das centenas de blocos que mantiveram acesa a cultura dos blocos durante todos esses anos”, disse Tato, vocalista do Falamansa.

Para Roberto Bovino Jr, produtor e sócio da Go Fun, responsável pelos blocos Toca um Samba aí (IHP), Rindo à Toa (Falamansa), Eugênio/Caça e Caçador e Se te Pego não te Largo (Gil, Tuca, Reinaldo), 2017 será um marco para o carnaval de rua paulistano. Para ele a integração entre prefeitura, blocos e patrocinadores ocorreu da melhor maneira possível e os foliões foram os grandes beneficiados. “Junto com a prefeitura, que abriu o diálogo com os blocos, a Skol foi a grande responsável por essa mudança de patamar do nosso Carnaval. Ela “profissionalizou” a bagunça e tudo ficou mais redondo. Nós da GoFun não temos palavras para agradecer essa parceria. Para 2018, nossa expectativa é que São Paulo já seja referência em carnaval de rua e se torne o maior do Brasil”, contou.

Além do Rindo à Toa e Se Te Pego Não Te Largo, a programação contará ainda com blocos como Meu Santo É Pop, Bloco do Síndico, Orquestra Voadora, Vou de Taxi e a rainha da pipoca, Daniela Mercury.

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Escrito por redacao