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Netflix cancela gravação na Carolina do Norte por conta de lei contra transexuais

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A Netflix, serviço de streaming, desistiu de gravar uma de suas produções de um estado dos Estados Unidos, em virtude de transfobia. Carolina do Norte poderia injetar recursos em sua economia com os investimentos da empresa e geração de empregos, caso não houvesse uma lei que desrespeita, especificamente, a população trans.

A lei, instituída em 2016, afirma que pessoas trans não têm direito a usar o banheiro de acordo com o gênero identificado. A lei se aplica aos banheiro de estabelecimentos públicos, impedindo, assim, a cidadania da população trans. Antes de deixar a presidência, Barack Obama deu instruções para a manutenção dos direitos de pessoas trans. No entanto, com a posse de Donald Trump, os estados ficaram livres para decidir sobre o assunto.

No caso da Carolina do Norte, a lei permaneceu de forma a segregar as pessoas trans com relação ao uso do banheiro. Apesas de ter sofrido algumas alterações nos últimos meses, a lei permanece prejudicando essa população. Além disso, novas emendas à lei não permitem que as cidades da Carolina do Norte promovam políticas públicas de inclusão e proteção de LGBT’s até 2020.

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Ao tomar conhecimento da lei, os produtores do drama OBX suspenderam imediatamente as gravações. Por hora, a filmagem será produzida na Carolina do Sul. De acordo com a Netflix, a produção custaria US$ 60 milhões. A atitude da Netflix em suspender as gravações na Carolina do Norte gerou elogios de frentes LGBT do local.

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Essa não é a primeira vez que os Estados Unidos perdem oportunidades de se desenvolver economicamente por meio de produções artísticas. Há um ano, o estado da Georgia aprovou uma leu que tornaria legal a proibição da atuação de casais do mesmo sexo em séries e filmes. Portanto, assim como outros grandes estúdios, a Netflix suspendeu contratos e gravações no estado.

 

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anacarolina

Escrito por anacarolina

Diretora e editora da Revista ViaG