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Instituto Boa Vista realiza debate sobre identidade e respeito às travestis e mulheres trans

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Sensível aos problemas de enfreamento contra o preconceito sofridos pelas travestis e mulheres trans, o Instituto Boa Vista (IBV), organização não governamental que desenvolve o Projeto Cidadania LGBT, promove nesta segunda-feira (24), a partir das 15h, no Santo Bar, o Roda Livre sobre o tema ‘Travestis e Mulheres Trans – Identidade, Cidadania, Saúde e Respeito’.Hemilly Maynard, coordenadora Geral da Nova Associação de Travestis e Transexuais de Pernambuco (Natrape) e Fernanda Falcão, assessora Técnica de Política estratégica para População de Travestis, Transexuais e Bisexuais de Pernambuco estarão presentes para o debate.

Também irão participar da mesa a psicóloga Alda Roberta, diretora do Centro Prevenção das Dependências, especialista em redução de danos, família e saúde coletiva além de Airles Neto, Coordenador da Política de Saúde da População LGBT do Recife. O evento terá mediação da Agente de Cidadania do IBV Marquesa Santos.

Dados revelam que as travestis e mulheres trans sofrem muita violência entre a população LGBT no Brasil, como aponta a mais recente pesquisa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. De acordo com o relatório, denominado “Violência Homofóbica”, essa população é a mais vulnerável nas situações perversas, como calúnias, transtornos físicos e psicológicos e até assassinatos.

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Segundo pesquisa da Organização Não Governamental Transgrender Europe, rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênera, o Brasil é o país onde mais se mata travestis e transexuais no mundo (40% do número total). Entre janeiro de 2008 e março de 2014 foram registradas 604 mortes no pais. Esses dados alarmantes, nem de longe refletem a realidade, uma vez que a subnotificação da violência infringida contra travestis e transexuais ainda é enorme, resultado das deficitárias políticas brasileiras que atendem a demanda da investigação sobre o assunto em nosso país. O direito à vida dessa população está na última fronteira dos direitos da população LGBT e, naturalmente, da população brasileira como um todo.

O Roda Livre tem um formato que estimulará os/as participantes a trocar ideias sobre os principais problemas enfrentados por esta população no Recife, a exemplo dos direitos fundamentais às políticas públicas e os desafios cotidianos, como a hormonioterapia, prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, procedimentos cirúrgicos de mudança de sexo, exclusão da família, da escola, do trabalho, a negação ao seu nome social e dificuldades nos serviços de saúde.

“Estamos promovendo este evento como uma forma incentivar mudanças na realidade e lutar contra o preconceito. A nossa intenção é colocar o problema ainda mais em evidência e debater sobre o que mais novo está sendo discutido no país envolvendo esse público que ainda passa por vários estigmas”, destaca o sociólogo Acioli Neto, coordenador do Projeto Cidadania LGBT do Instituto Boa Vista.

 

SERVIÇO

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Roda Livre

Segunda, 24 de julho

Onde: Santo Bar – Rua das Ninfas, 84, Boa Vista

Entrada Franca

A partir das 15h

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Escrito por redacao