A quem interessa uma nação sem memória? Como o Brasil se tornou o país onde mais se matam pessoas LGBTI+? Ter clareza sobre o passado é uma forma de compreender o local em que vivemos. Como ferramenta desse processo, surge o Museu Bajubá, um espaço que tem como missão atuar na preservação da memória e do patrimônio histórico e cultural da população LGBTI+. Todo o acervo está disponível online e gratuitamente para consulta no endereço museubajuba.org
Com o intuito de minimizar apagamentos das vivências LGBTI+ promovidos ao longo de décadas, o Museu Bajubá se dedica a reunir, organizar e difundir conteúdo documental, socioeconômico e cultural de toda a diversidade sexual e de gênero que envolve pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo, entre outras.
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Neste primeiro momento, a iniciativa tem recorte dedicado especialmente focado no resgate das memórias vivenciadas e dos territórios constituídos nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Campos de Goytacazes.
Exposição de Abertura
A exposição inaugural do museu foi “Cintilando e causando frisson – 140 anos de João do Rio”, em agosto de 2021, e prestou homenagem ao famoso cronista negro e gay considerado pioneiro na imprensa brasileira do início do século XX.