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Museu Bajubá faz sucesso com acervo virtual do movimento LGBTI+ no Brasil

LGBTI+ Museu Bajubá
REPRODUÇÃO/ ACERVO BAJUBÁ

A quem interessa uma nação sem memória? Como o Brasil se tornou o país onde mais se matam pessoas LGBTI+? Ter clareza sobre o passado é uma forma de compreender o local em que vivemos. Como ferramenta desse processo, surge o Museu Bajubá, um espaço que tem como missão atuar na preservação da memória e do patrimônio histórico e cultural da população LGBTI+. Todo o acervo está disponível online e gratuitamente para consulta no endereço museubajuba.org

Com o intuito de minimizar apagamentos das vivências LGBTI+ promovidos ao longo de décadas, o Museu Bajubá se dedica a reunir, organizar e difundir conteúdo documental, socioeconômico e cultural de toda a diversidade sexual e de gênero que envolve pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo, entre outras. 

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Neste primeiro momento, a iniciativa tem recorte dedicado especialmente focado no resgate das memórias vivenciadas e dos territórios constituídos nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Campos de Goytacazes.

Exposição de Abertura

A exposição inaugural do museu foi “Cintilando e causando frisson – 140 anos de João do Rio”, em agosto de 2021, e prestou homenagem ao famoso cronista negro e gay considerado pioneiro na imprensa brasileira do início do século XX.

LGBTI+ museu Bajubá
REPRODUÇÃO/ ACERVO BAJUBÁ

Exposição atual

A mostra atual é intitulada “Entre gritinhos e emoções: 55 anos de Miss Travesti Minas Gerais em Belo Horizonte”. Ela resgata detalhes do momento histórico da realização do evento que movimentou a capital mineira naquele ano de 1966. Também apresenta contextualização histórica de como era a performance travesti no Brasil da época.
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REPRODUÇÃO/ ACERVO BAJUBÁ

Responsáveis pelo Bajubá

O Museu Bajubá é uma iniciativa da historiadora e pesquisadora Rita Colaço, especialista em memória LGBTI+ e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). São cofundadores os pesquisadores Luiz Morando e Remom Matheus Bortolozzi, também especializados em memória LGBTI+ brasileira.
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Escrito por redacao