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Lançamento do livro ‘Novas Fronteiras das Histórias LGBTI+ no Brasil’ acontece nesta sexta-feira

Renan Quinalha, Michele Pires, Guilherme R. Passamani, Paulo Souto Maior, Lauri Miranda Silva e Remom Matheus Bortolozzi abordam dimensões ainda pouco exploradas da história LGBTI+ no Brasil em duas mesas.

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Divulgação
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O lançamento da obra “Novas Fronteiras das Histórias LGBTI+ no Brasil” (Editora Elefante) acontece nesta sexta-feira, dia 11 de agosto, no CPF Sesc. O livro é uma coletânea que inclui 24 artigos inéditos, ampliando a pesquisa sobre a história LGBTI+ no Brasil, especificamente em áreas menos estudadas, e abordando desde o período colonial até a atualidade. O evento, organizado em duas mesas de debate, conta com a participação de profissionais acadêmicos de diferentes universidades e associações, oferecendo uma visão aprofundada das vidas LGBTI+ em contextos de maior vulnerabilidade.

Inscrições no link: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/novas-fronteiras-das-historias-lgbti-no-brasil

A despeito de um notável crescimento no interesse pelo tema nos últimos anos, o fato é que a maior parte das pesquisas ainda têm se concentrado em períodos recentes, com foco no Sudeste brasileiro, e adotado recortes mais consagrados. Os estudos do livro buscam, precisamente, suprir lacunas e evidenciar zonas de silenciamento e de invisibilização na literatura especializada, pois privilegiam momentos menos visitados desde o período colonial até a atualidade, adotam um recorte espacial que procura interiorizar e ruralizar os olhares e abordam temáticas que colocam em primeiro plano a vivência LGBTI+ em contextos de maior vulnerabilidade e precariedade.

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Mesa 1 (16h às 18h30)

Com Michele Pires, doutoranda em História pela UFAM. Membra da diretoria da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Amazonas (Assotram).

Com Guilherme R. Passamani, professor da UFMS. Doutor em ciências sociais pela Unicamp. Pesquisador associado ao Núcleo de Estudos Néstor Perlongher (NENP/UFMS) e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA ISCTE/IUL).

Mediação de Renan Quinalha, professor de Direito da Unifesp, onde também é coordenador adjunto do Núcleo Trans. Autor, entre outros, de “Contra a moral e os bons costumes: a ditadura e a repressão à comunidade LGBT” (Companhia das Letras, 2021). É colunista da Revista 451.

Mesa 2 (19h às 21h30):

Com Lauri Miranda Silva, doutoranda em história pela UFRGS. Membra do Centro de Referência da história LGBTQI+ do Rio Grande do Sul (CLOSE). Membra da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Com Remom Matheus Bortolozzi, doutor em ciências pelo Programa de Saúde Coletiva no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Membro-fundador e coordenador do Acervo Bajubá. É gestor do Centro de Acolhida Casarão Brasil, voltado a travestis e mulheres trans.

Mediação de Paulo Souto Maior, professor adjunto da UFRN. Doutor em história pela UFSC. Autor de “Assumir ou não assumir? O Lampião da Esquina e as homossexualidades no Brasil (1978-1981)” (Fi, 2020).

 

SOBRE OS PALESTRANTES 

Remom Matheus Bortolozzi

Doutor em Ciências pelo Programa de Saúde Coletiva no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Membro-fundador e coordenador do Acervo Bajubá. É gestor do Centro de Acolhida Casarão Brasil, voltado a travestis e mulheres trans.

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Renan Quinalha

Professor de Direito da Unifesp, onde também é coordenador adjunto do Núcleo Trans. Autor, entre outros, de “Contra a moral e os bons costumes: a ditadura e a repressão à comunidade LGBT” (Companhia das Letras, 2021). É colunista da Revista 451.

Lauri Miranda Silva

Doutoranda em História pela UFRGS. Membra do Centro de Referência da História LGBTQI+ do Rio Grande do Sul (CLOSE). Membra da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.

Michele Pires

Doutoranda em História pela UFAM. Membra da diretoria da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Amazonas (Assotram).

Guilherme R. Passamani

Professor da UFMS. Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp. Pesquisador associado ao Núcleo de Estudos Néstor Perlongher (NENP/UFMS) e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA ¿ISCTE/IUL).

Paulo Souto Maior

Professor adjunto da UFRN. Doutor em História pela UFSC. Autor de “Assumir ou não assumir? O Lampião da Esquina e as homossexualidades no Brasil (1978-1981)” (Fi, 2020).

Sobre o CPF Sesc

Uma unidade do Sesc São Paulo é voltada inteiramente à pesquisa e à troca de conhecimento, em funcionamento na Rua Dr. Plínio Barreto, na região da Bela Vista. (https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/)

Trata-se do Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc, um espaço que articula produção de conhecimento, formação e difusão nas áreas da Educação, Cultura, Arte, Gestão e Mediação. Implantado pelo Sesc São Paulo desde 2012, o CPF amplia o compromisso da instituição no campo da cultura, que sempre entendeu a educação como uma ação permanente.

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Escrito por Cleber Trip

Editor chefe Revista ViaG