O lançamento da obra “Novas Fronteiras das Histórias LGBTI+ no Brasil” (Editora Elefante) acontece nesta sexta-feira, dia 11 de agosto, no CPF Sesc. O livro é uma coletânea que inclui 24 artigos inéditos, ampliando a pesquisa sobre a história LGBTI+ no Brasil, especificamente em áreas menos estudadas, e abordando desde o período colonial até a atualidade. O evento, organizado em duas mesas de debate, conta com a participação de profissionais acadêmicos de diferentes universidades e associações, oferecendo uma visão aprofundada das vidas LGBTI+ em contextos de maior vulnerabilidade.
Inscrições no link: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/novas-fronteiras-das-historias-lgbti-no-brasil
A despeito de um notável crescimento no interesse pelo tema nos últimos anos, o fato é que a maior parte das pesquisas ainda têm se concentrado em períodos recentes, com foco no Sudeste brasileiro, e adotado recortes mais consagrados. Os estudos do livro buscam, precisamente, suprir lacunas e evidenciar zonas de silenciamento e de invisibilização na literatura especializada, pois privilegiam momentos menos visitados desde o período colonial até a atualidade, adotam um recorte espacial que procura interiorizar e ruralizar os olhares e abordam temáticas que colocam em primeiro plano a vivência LGBTI+ em contextos de maior vulnerabilidade e precariedade.
Mesa 1 (16h às 18h30)
Com Michele Pires, doutoranda em História pela UFAM. Membra da diretoria da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Amazonas (Assotram).
Com Guilherme R. Passamani, professor da UFMS. Doutor em ciências sociais pela Unicamp. Pesquisador associado ao Núcleo de Estudos Néstor Perlongher (NENP/UFMS) e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA ISCTE/IUL).
Mediação de Renan Quinalha, professor de Direito da Unifesp, onde também é coordenador adjunto do Núcleo Trans. Autor, entre outros, de “Contra a moral e os bons costumes: a ditadura e a repressão à comunidade LGBT” (Companhia das Letras, 2021). É colunista da Revista 451.
Mesa 2 (19h às 21h30):
Com Lauri Miranda Silva, doutoranda em história pela UFRGS. Membra do Centro de Referência da história LGBTQI+ do Rio Grande do Sul (CLOSE). Membra da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.
Com Remom Matheus Bortolozzi, doutor em ciências pelo Programa de Saúde Coletiva no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Membro-fundador e coordenador do Acervo Bajubá. É gestor do Centro de Acolhida Casarão Brasil, voltado a travestis e mulheres trans.
Mediação de Paulo Souto Maior, professor adjunto da UFRN. Doutor em história pela UFSC. Autor de “Assumir ou não assumir? O Lampião da Esquina e as homossexualidades no Brasil (1978-1981)” (Fi, 2020).
SOBRE OS PALESTRANTES
Remom Matheus Bortolozzi
Doutor em Ciências pelo Programa de Saúde Coletiva no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. Membro-fundador e coordenador do Acervo Bajubá. É gestor do Centro de Acolhida Casarão Brasil, voltado a travestis e mulheres trans.
Renan Quinalha
Professor de Direito da Unifesp, onde também é coordenador adjunto do Núcleo Trans. Autor, entre outros, de “Contra a moral e os bons costumes: a ditadura e a repressão à comunidade LGBT” (Companhia das Letras, 2021). É colunista da Revista 451.
Lauri Miranda Silva
Doutoranda em História pela UFRGS. Membra do Centro de Referência da História LGBTQI+ do Rio Grande do Sul (CLOSE). Membra da Rede LGBT de Memória e Museologia Social.
Michele Pires
Doutoranda em História pela UFAM. Membra da diretoria da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Amazonas (Assotram).
Guilherme R. Passamani
Professor da UFMS. Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp. Pesquisador associado ao Núcleo de Estudos Néstor Perlongher (NENP/UFMS) e ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA ¿ISCTE/IUL).
Paulo Souto Maior
Professor adjunto da UFRN. Doutor em História pela UFSC. Autor de “Assumir ou não assumir? O Lampião da Esquina e as homossexualidades no Brasil (1978-1981)” (Fi, 2020).
Sobre o CPF Sesc
Uma unidade do Sesc São Paulo é voltada inteiramente à pesquisa e à troca de conhecimento, em funcionamento na Rua Dr. Plínio Barreto, na região da Bela Vista. (https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/)
Trata-se do Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc, um espaço que articula produção de conhecimento, formação e difusão nas áreas da Educação, Cultura, Arte, Gestão e Mediação. Implantado pelo Sesc São Paulo desde 2012, o CPF amplia o compromisso da instituição no campo da cultura, que sempre entendeu a educação como uma ação permanente.