A comemoração de dez dias e com centenas de apresentações folclóricas que acontecem em Puno, no Sul do Peru, está acabando. A festividade, que termina na próxima terça-feira (12), reafirma que Puno é a capital do folclore peruano.
Todos os anos, o Festival da Candelária reúne milhares de dançarinos, bandas musicais e artistas que percorrem ruas e praças, fazendo preces à “Mamacha Candelária” ou “Mamita Candelária”, como chamam a imagem venerada, em sinal de gratidão pelos milagres concedidos.
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A Virgem de Candelária ou Nossa Senhora da Candelária é a padroeira de Puno, cidade que se eleva a mais de 3,8 mil metros sobre o nível do mar. O culto à Candelária também está ligado aos rituais aos deuses andinos, como a Mãe Terra, o Lado Titicaca, os Apus, a chuva, os trovões, às crenças que simbolizam a pureza e a fertilidade.
O evento reúne centenas de grupos que participam do “Grande Concurso de Danças Nativas e Danças em Trajes de luzes”, que oferece aos participantes emblemáticos shows folclóricos como a Diablada, Morenada, Caporales, entre outras.
O destino tem desenvolvido estratégias para atrair turistas LGBT. Além disso, em 2017, participou do Fórum de Turismo LGBT do Brasil.