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SP faz mutirão de testes rápidos de HIV na semana da Parada LGBT  

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A Secretaria de Estado da Saúde vai ofertar 1,2 mil testes rápidos para diagnóstico do vírus HIV na Semana da Parada do Orgulho LGBT da capital paulista. A testagem será ofertada no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo) nos dias 12 e 13 de junho, das 11h às 21h, pela equipe do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, em parceria com a Aids Healthcare Foundation (AHF).

Os testes rápidos são feitos por meio de fluído oral (coleta de saliva) e fornecem resultados em 30 minutos. “É simples, rápido, indolor e realizado com total privacidade e sigilo”, explica Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/AIDS-SP.

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A ação também abrange a distribuição de 7 mil preservativos masculinos, 2 mil femininos e  2 mil saches de gel lubrificante. No total, serão mobilizados cerca de 100 profissionais de diversas áreas, como Enfermagem, Psicologia, Serviço Social e administrativos.

Este é o terceiro ano consecutivo em que a Secretaria promove a ação na Avenida Paulista com apoio da Aids Healthcare Foundation. “Muitas pessoas têm receio de testar e saber o resultado, por isso não procuram as Unidades de Saúde. Levar o teste para as ruas é uma proposta que amplia o acesso e favorece o auto-cuidado”, enfatiza Cristina Raposo, coordenadora da AHF no Brasil.

Para saber os locais que oferecem o teste para diagnóstico do vírus HIV durante todo o ano, basta acessar o site www.crt.saude.sp.gov.br ou ligar para Disque DST/Aids, pelo número 0800-16- 2550.

 

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Dados

Na última década, verifica-se aumento do número de casos de Aids entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Foram notificados, desde 1980, no Estado de São Paulo, 147.730 casos de aids em homens com 13 anos ou mais; cerca de 30% deles enquadram-se na categoria de exposição HSH. Em 2004, essa população correspondia a 28,1%% dos casos. Em  2014, o percentual atingiu 44,8%.

A incidência em homens jovens também tem crescido. Saltou de 15,5 casos para cada 100 mil homens de 20 a 24 anos, em 2004, e chegou a 31,3 a cada 100 mil, em 2014. Nas demais idades, os números têm diminuído ou mantêm-se estáveis.

Os dados apontam a grande vulnerabilidade de adolescentes e jovens gays (homens que fazem sexo com homens) para a infecção pelo HIV.

“É importante ampliar as estratégias de prevenção para que os jovens homossexuais adotem práticas sexuais mais seguras. O exercício da cidadania e a luta contra o preconceito e a discriminação são duas questões básicas que devem ser vinculadas ao trabalho de educação em saúde sexual e prevenção das DST/HIV/Aids”, avalia Ivone de Paula, gerente da Área de Prevenção do CRT DST/AIDS-SP. “Neste contexto, enfatizamos a importância do diagnóstico precoce e convidamos a população que participará dos eventos relativos à semana da Parada Gay a realizar o teste anti-HIV”,  declara.

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Escrito por redacao