Cleber França
O Museu da Diversidade Sexual, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas (SCEIC-SP), será reaberto em São Paulo, no próximo dia 29, a partir das 13h. Com um investimento de R$ 5 milhões, a instituição retoma suas atividades com um espaço ampliado e nova fase de atuação pautada no tema “O desafio da memória”.
Localizado na estação República do metrô, o Museu da Diversidade Sexual, que totalizava cerca de 100m², agora conta com 540m² dedicados à valorização da vida e da cultura LGBTQIA+. Com a atual estrutura, novas exposições de curta e média duração, atividades educativas e visitas mediadas serão realizadas para um número maior de visitantes simultâneos.
“Para nós é uma enorme honra poder compartilhar esse museu com o público. Este é um espaço de arte, acolhimento e convergência para aqueles que buscam uma sociedade com mais respeito e diversidade. Essa ampliação física também reflete a ampliação de horizontes que buscamos em todas as nossas atividades”, explica Carlos Gradim, Diretor Presidente do Instituto Odeon, instituição que faz a gestão do Museu da Diversidade Sexual. “É um momento sublime para nós, considerando principalmente que estamos fazendo este movimento às vésperas do Mês do Orgulho, tão representativo para nós. A reabertura, é o primeiro passo de uma série de atividades culturais e educativas que serão oferecidas ao público, criando conexões e diálogos importantes para a sociedade”, destaca o executivo.
O Museu da Diversidade Sexual conta com um repertório de mais de 100 obras e duas exposições exclusivas: “Pajubá: a hora e a vez do close” de média duração e “Artes Dissidentes: o céu que brilha no chão”, de curta duração. Ambas as exposições trazem como norte o Manifesto “O desafio da Memória” lançado pelo MDS, que faz um resgate histórico de personalidades LGBTQIA+ importantes na construção do Brasil, ao mesmo tempo em que produz memória dos movimentos contemporâneos.
A partir da reabertura, o museu funcionará de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso gratuito, mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla. Para as visitas mediadas, é necessário consultar a programação do Museu no site. Com um local mais acessível e inclusivo, o MDS também passa a oferecer suporte para deficientes auditivos e visuais mediante agendamento. O time também é capacitado para dar suporte a crianças, jovens e adultos do espectro autista e a suas famílias.
Sobre o Museu da Diversidade Sexual
O Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIA+ – contemplando a diversidade de siglas que constroem hoje o MDS – e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIAPN+, se propõe a discutir a diversidade sexual e de gênero e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.