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Qual a importância do Dia Internacional contra Homofobia para os LGBT?

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O dia 17 de maio é internacionalmente uma data de luta para os LGBTs, que ainda têm tanto a conquistar. É quando pessoas no mundo todo se unem, com mais força, para acabar com a homofobia que cerca o universo e mata tantos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, transgêneros e travestis.

Mais que uma luta pelo ódio entre o amor e o direito de amar entre as pessoas do mesmo sexo, existe uma violência silenciosa que todos os gays, lésbicas, transexuais e transgêneros enfrentam diariamente: a repugnância.

Atos de repúdio, diariamente, são enfrentados por homoafetivos. Muito mais que levar uma “lampadada no rosto” em plena Avenida Paulista, adolescentes, jovens e idosos sofrem agressões verbais, só pelo fato de assumirem sua sexualidade.

A homofobia é algo tão sério que vai além do preconceito: é uma violência psicológica, que acontece dentro de casa, na faculdade, no trabalho e principalmente no meio religioso – local onde deveria ser de acolhimento.
Segundo Artur Vieira, estudioso teológico e influenciador digital, esse tipo de agressão é, hoje, maquiado pelo famoso “eu te respeito, mas não gosto de ver cenas de beijo gay”.

Cada vez mais crianças são ensinadas e condicionadas a não aceitarem o que é “diferente” socialmente. “O simples fato de uma pessoa escolher a quem amar, ter afeto por alguém do mesmo sexo, gera tanto ódio e repugnância, quando na verdade deveria ser celebrado, comemorado e compartilhado”, explica Artur Vieira.

“Em uma geração onde se ensina a não respeitar as diferenças, se semeia o ódio e o preconceito. Muitos deles usam até o nome de Deus como se ele colocasse isso como abominação”, completa.Por conta disso, adolescentes e jovens que estão descobrindo sua sexualidade e os caminhos religiosos, acabam ficando cada vez mais confusos, por acharem que os meios cristãos os têm como pecadores.

Contra tudo e contra todos que cometem esse tipo de agressão, Artur Vieira toma a frente da causa e se torna a voz que a comunidade LGBT quer ouvir e ser representada. Através de seus vídeos e discursos em redes sociais, o influenciador instrui aqueles que têm medo de se assumirem e também tenta desconstruir paradigmas para os héteros que ainda não relacionam muito bem o assunto.

“Eu sinto que consigo fazer isso quando vejo pais de homoafetivos mandarem mensagens e dizerem que, após assistirem meus vídeos ou lerem meus textos, se sentem mais confortáveis e que isso não é um bicho de sete cabeças”, conta Artur. Isso também acontece com LGBTs que se sentiram mais confiantes em se assumirem após conhecerem o trabalho do youtuber.

“É muito prazeroso saber que toquei alguém positivamente, de alguma maneira, mas esse número ainda é muito pequeno se compararmos com a imensidão de preconceito que ronda o mundo. Por isso a luta não deve parar. Por isso todos devem se pronunciar”.

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Escrito por redacao