A Argentina é um dos destinos preferidos dos brasileiros e é super fácil entender o porquê: além da moeda mais barata que o real, o que faz dela um paraíso para as compras, o país oferece diversas cidades encantadoras, da arquitetura às experiências possíveis, frutos de uma colonização europeia espanhola, italiana e inglesa. Além disso, a mentalidade das pessoas é muito mais “cabeça aberta”, ou seja, o ambiente ideal para um LGBT+ se sentir confortável com os amigos, o amor e a família. Diógenes Toloni, diretor da Aerolíneas Argentinas, bateu um papo com a ViaG, e listou cinco cidades que você vai adorar visitar. Confira!
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Buenos Aires
É um lugar extremamente receptivo já que “a cidade não faz essa distinção por orientação sexual, ela é toda LGBT+ friendly. A receptividade e abertura é tão grande, que a mistura com o público hétero é vista com muita naturalidade, entretanto ainda há, sim, estabelecimentos exclusivamente voltados para os integrantes da comunidade”, afirma Toloni. Você chegando em Buenos Aires, logo na entrada há um Obelisco na Avenida 9 de Julho, com as iniciais ‘BA’ revestidas em plantas trepadeiras com a bandeira do arco-íris. “É tranquilo andar de mãos dadas nas ruas, a homossexualidade é retratada nas novelas e há inclusive, na TV aberta, uma apresentadora trans muito famosa e respeitada chamada Florencia De La V”, acrescenta.
Bariloche
Conhecida como um dos hotspots mais badalados para quem ama neve, em Bariloche é possível curtir as pistas que esqui com os amigos ou em casal, aproveitando e curtindo as férias sem problema algum com discriminação por ser quem é. Segundo o diretor, “o inverno ainda é a estação mais bombada, porém o verão também tem ganhado atenção, sendo assim, o destino acaba sendo uma boa pedida o ano todo. Vale ficar de olho no calendário, pois há algumas festas e eventos especiais para o público LGBT+. Próximo da cidade você ainda tem mais dois vilarejos próximos que seguem na mesma pegada, San Martín de los Andes e Villa La Angostura, sendo assim mais uma boa opção de destinos”.
Ushuaia
De acordo com o profissional, é bem parecido com Bariloche, mas até por ser bem mais distante, o público costuma ser mais elitizado. O menor número de turistas não impede a alta qualidade dos eventos e passeios para o público LGBT+: “se você quiser fazer um passeio de helicóptero e tomar um champagne em meio às montanhas cobertas de neve, é só pedir! Para se ter uma ideia, imagine estar em um hotel, na jacuzzi com temperatura ambiente a 34º, namorando, fazendo uma massagem, enquanto a neve cai lá fora. Ah, não é um lugar que neva toda hora, mas por estar ao pé das montanhas você vê que nevou e pode se divertir esquiando”. Um ótimo ponto de partida para criar memórias felizes em um lugar que se auto-intitula como “el fin del mundo” por estar bem ao sul na América do Sul.
Mendoza
“Terra do vinho, cartas de azeite, passeios de mountain bike, degustações em adegas boutique e comidas diferentes, em um lugar limpo ao extremo com as águas das cordilheiras correndo às beiradas”, descreve Toloni. Pequenas dimensões mas muito charmosas com seus vários bares LGBT+ por todo lugar. É um destino com perfume bastante romântico, tanto que você vê muito mais casais que solteiros.
Rosário
Como centro urbano, é a segunda cidade mais LGBT+ da Argentina, só fica atrás de Buenos Aires. “Muitos bares, cassinos, restaurantes, hotéis destinados ao público LGBT+, o que a torna mais receptiva ainda. É ainda muito industrializada, com várias empresas ao redor e muita influência da colonização inglesa”, explica o diretor, que complementa “os rios que a cercam incentivam diversos passeios náuticos e ainda é possível praticar esportes e pegar um solzinho em uma das praias banhadas por essas águas”.