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Ney Matogrosso é uma das atrações do Festival de Inverno do MS

O Festival de Inverno de Bonito (FIB) vai comemorar a sua maioridade em grande estilo. De 27 a 30 de julho, o festival de arte e cultura mais tradicional do Estado do MS chega a sua 18ª edição com 149 atrações artísticas, 32 oficinas e cursos, 09 estandes e 17 horas diárias de programação gratuita. Entre as novidades estão as sessões itinerantes de cinema em um caminhão adaptado para receber o público infantil, jovem e adulto; uma mostra gastronômica em que será escolhido o melhor prato por votação popular; o show “Canta Bonito” produzido especialmente com artistas da própria cidade; a presença inédita da música eletrônica na programação representada por Renato Tulux, e muitas outras.

A comemoração dos 40 anos da criação de Mato Grosso do Sul, em 11 de outubro, é o tema do FIB em 2017. Por isso, o objetivo é destacar o genuíno valor artístico de Mato Grosso do Sul. Na área musical, entre as 16 atrações musicais, apenas uma não é sul-mato-grossense: a rapper curitibana Karol Conka. Grandes nomes da música de Mato Grosso do Sul estarão na programação, como o acordeonista e Rei do Chamamé Dino Rocha, a dupla Jads e Jadson, a cantora revelação do reggae brasileiro Maria Peralta, as irmãs Tetê e Alzira Espíndola, as irmãs Beth e Betinha, Ney Matogrosso, Gabriel Sater, o instrumentista Marcelo Loureiro e o maestro Eduardo Martinelli comandando uma roda de choro.

Nas artes cênicas, das 20 atrações somente três são de outros estados brasileiros: Cia. Pia Fraus (SP), Irmãos Sabatino (SP) e Mimulus Cia de Dança (MG). Entre os grupos e artistas de MS estão Funk-se, Teatral Grupo de Risco, Circo do Mato, Grupo Bailah, Cia. Dançurbana, Cia. Theastai, Grupo Teatral Unicórnio e Cia Aplausos.

O Estande da Cidadania, formado pelas subsecretarias de Igualdade Racial, Defesa da Mulher, LGBT e Juventude, além da Tenda dos Saberes Indígenas estarão na Praça da Liberdade. No mesmo local estarão o Espaço de Artes Visuais com a exposição “Um Panorama da História das Artes Visuais em Mato Grosso do Sul”, o Estande da Educação (SED), o Pavilhão das Artes com lançamento de livros e exposição de artesanato, o Espaço da Cultura da Infância e a tenda do projeto Memória Fonográfica de MS, do pesquisador Carlos Luz, em que o público tem acesso a LPs e discos fundamentais da música sul-mato-grossense.

A edição ainda terá uma série de encontros entre estudiosos, pesquisadores, artistas, profissionais liberais e escritores ligados a cultura sul-mato-grossense que debaterão questões como o combate a homofobia, a construção da malha cultural sul-mato-grossense e a cultura indígena em Mato Grosso do Sul.

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Escrito por redacao